Durante a COP30, realizada em Belém (PA), o Brasil apresentou um plano ambicioso para reestruturar instituições, regras e setores econômicos com o objetivo de facilitar o financiamento climático global. A proposta, conhecida como “Roteiro de Baku a Belém”, sugere mudanças em organismos internacionais, bancos de desenvolvimento, seguradoras e agências de rating para promover maior coordenação e eficácia na agenda climática.
Entre as medidas apresentadas estão:
Reinterpretação das normas financeiras internacionais, como Basileia III, para incluir riscos climáticos de forma explícita; Incentivo a grandes empresas e gestores de recursos para que publiquem relatórios anuais sobre sua contribuição às metas climáticas; Propostas de perdão de dívidas de países em desenvolvimento em troca de investimentos sustentáveis; Maior integração entre políticas públicas, setor privado e organismos internacionais para acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.
O plano brasileiro visa não apenas fortalecer a posição do país na agenda ambiental global, mas também criar oportunidades de investimento e desenvolvimento sustentável, especialmente em regiões críticas como a Amazônia. Especialistas apontam que, embora a proposta seja inovadora, sua implementação dependerá de negociações complexas com diversas instituições financeiras internacionais.






