Nesta terça-feira (9), a Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento do chamado “núcleo 2” das ações penais relacionadas à tentativa de golpe de Estado. O grupo é acusado de elaborar a minuta do golpe, planejar medidas de exceção e inclusive organizar atos violentos e assassinatos de autoridades.
De acordo com a acusação da Procuradoria‑Geral da República (PGR), os réus planejavam usar a estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar a votação e deslocamento de eleitores no segundo turno de 2022 — uma acusação gravíssima que agrava o risco institucional.
O relatório que será lido pelo relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, deve servir de base para os debates, e o julgamento poderá definir os rumos das investigações, com potencial de penas severas.
Especialistas em Direito e Ciência Política acompanham o processo de perto: o resultado pode impactar a credibilidade das instituições democráticas e a configuração política para 2026.
Para a sociedade, o julgamento representa um teste à justiça e à regra democrática — um momento decisivo para a justiça criminal no Brasil.






