Na manhã desta quinta-feira (6), um episódio preocupante chocou a comunidade escolar do bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo. Seis adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos, foram encontrados intoxicados por um medicamento dentro da Escola Estadual Júlio de Mesquita Filho.
Segundo informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, dois estudantes estavam inconscientes e quatro apresentavam sinais de sonolência intensa. Todos foram socorridos e encaminhados a hospitais da região. Ainda não há confirmação sobre qual substância foi ingerida, nem as circunstâncias que levaram ao incidente.
A Secretaria da Educação do Estado informou que acompanha o caso e que uma investigação está em andamento para apurar como o medicamento chegou à escola. A direção também deve revisar os protocolos de segurança e orientar alunos e famílias sobre os riscos da automedicação.
O caso acendeu um alerta sobre o consumo indevido de medicamentos entre adolescentes e a importância de reforçar o diálogo entre escola, pais e estudantes. Especialistas alertam que o uso de remédios sem prescrição pode causar graves danos à saúde e, em alguns casos, risco de morte.
As autoridades devem ouvir funcionários e colegas dos alunos para entender se houve incentivo coletivo, brincadeira perigosa ou outro tipo de motivação. Enquanto isso, a comunidade escolar pede mais vigilância e ações de conscientização sobre o tema.
O estado de saúde dos estudantes é estável, mas o episódio reacende a preocupação com a segurança e o bem-estar dentro das escolas públicas paulistas.




