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EUA renovam alerta máximo e pedem saída imediata de cidadãos da Venezuela

WASHINGTON — Nesta quarta-feira (3 de dezembro de 2025), o U.S. Department of State (Departamento de Estado dos EUA) emitiu um novo aviso de “Nível 4 — Não Viaje” para Venezuela, classificado como o nível mais alto de risco. O comunicado recomenda que todos cidadãos e residentes permanentes dos EUA deixem o país “imediatamente”, por não haver garantia de segurança ou consular. 

🚨 Principais motivos do alerta

O documento alerta para uma combinação grave de fatores de risco no país, entre eles:

Possibilidade de detenção arbitrária e tortura de estrangeiros.  Alta incidência de crime violento, sequestros e crimes comuns.  Violência civil, protestos e agitação social — com controle precário da ordem pública.  Colapso da infraestrutura básica de saúde e serviços públicos, dificultando atendimento médico ou emergencial.  Falta de assistência consular: desde 2019 a embaixada dos EUA em Caracas está fechada, sem meios oficiais para dar suporte ou evacuar cidadãos americanos. 

🔎 O que muda com a renovação do aviso

O novo aviso reafirma um alerta que já existia — mas com linguagem mais contundente: agora, a recomendação é de saída imediata, sem “esperar condições mais seguras ou planejar com antecedência”. 

Além disso, o texto menciona explicitamente relatos de tortura e maus-tratos a detentos, prática arbitrária de leis locais e o risco de detenções prolongadas sem acesso a advogados ou familiares. 

🌍 Contexto mais amplo e reações internacionais

O alerta dos EUA ocorre num contexto de crescente tensão diplomática entre Washington e Caracas. A falta de representação consular americana desde 2019 agrava a situação, deixando cidadãos vulneráveis sem amparo. 

Países da Europa, bem como outros governos ocidentais, já tinham emitido alertas semelhantes nos últimos meses, sobretudo em resposta a relatos de violência generalizada, crise humanitária e instabilidade política no país. 

✅ O que quem estiver na Venezuela deve saber

Qualquer cidadão americano — ou pessoa com residência legal nos EUA — deve deixar a Venezuela o mais rápido possível, mesmo que esteja com passaporte venezuelano ou de outro país.  Considerar que não há apoio consular nem assistência emergencial por parte do governo dos EUA dentro da Venezuela.  Mesmo estrangeiros que planejem visitar o país devem reavaliar a viagem, levando em conta os riscos de violência, insegurança jurídica e colapso de serviços básicos. 

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