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Trump inclui cobre e urânio na lista de minerais críticos; Brasil pode seguir o mesmo caminho

O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou a inclusão do cobre e do urânio na lista de minerais críticos do país — substâncias consideradas essenciais para a segurança nacional e para o avanço tecnológico e energético.

A decisão faz parte de uma estratégia mais ampla para reduzir a dependência de importações, especialmente de países considerados concorrentes estratégicos, como a China. O plano prevê incentivos à produção doméstica, facilitação de licenças e estímulo a investimentos em mineração e beneficiamento.

De acordo com o Departamento do Interior dos EUA, a atualização da lista busca garantir o abastecimento de insumos vitais para setores como energia elétrica, indústria de defesa, tecnologia verde e mobilidade elétrica. O cobre é indispensável para a produção de cabos, motores e veículos elétricos, enquanto o urânio é essencial para a geração de energia nuclear.

A medida tem repercussão internacional e pode inspirar o Brasil a seguir o mesmo caminho. O país possui grandes reservas de cobre e urânio, além de outros minerais estratégicos como nióbio, lítio e terras-raras — fundamentais para a transição energética e a indústria de alta tecnologia.

Especialistas avaliam que o governo brasileiro poderia adotar uma política nacional de minerais críticos, integrando exploração sustentável, industrialização e atração de investimentos estrangeiros. No entanto, o desafio está em equilibrar desenvolvimento econômico e proteção ambiental, além de definir se o Brasil quer ser apenas exportador de matéria-prima ou protagonista na cadeia global de valor.

Segundo analistas do setor, essa nova abordagem americana abre espaço para cooperação bilateral entre Brasil e EUA, especialmente se houver interesse mútuo em segurança energética e diversificação das fontes minerais.

A decisão de Trump reforça o papel estratégico dos recursos naturais no cenário geopolítico e econômico atual, em que o domínio de minerais críticos pode determinar liderança tecnológica e autonomia produtiva nas próximas décadas.

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